Esteatose hepática não alcoólica, gordura no fígado ou doença hepática associada à disfunção metabólica, de acordo com a terminologia mais recente, é a enfermidade mais comum do fígado. Isto acontece quando há mais de 5% de gordura presente no fígado.
A esteatose hepática se tornou a principal doença hepática devido a pandemia da obesidade e suas consequências.
O consumo elevado de carboidratos como frutose, sacarose e glicose, além de gordura saturada, presentes principalmente em produtos alimentícios industrializados, altamente palatáveis e de baixo custo, associados ao sedentarismo, contribuiu muito para o aumento vertiginoso dos índices de esteatose no mundo todo.
O médico que trata esteatose hepática é o hepatologista.
Dra. Lucila Cappellano é médica formada pela Universidade de Alfenas – MG.
É especializada em Gastroenterologia e Hepatologia em hospitais renomados da cidade de São Paulo, incluindo o Hospital das Clínicas e atua em doenças hepáticas como a esteatose na Vila Mariana em SP.
Seu grande diferencial é sua vasta experiência nas doenças hepáticas e do aparelho digestório, além da abordagem nutricional, esportiva e bem estar.
A esteatose é uma doença silenciosa, assintomática. Pode causar dor quando o fígado aumenta muito de tamanho.
Apesar de silenciosa, pode trazer graves consequências como cirrose e câncer de fígado.
Geralmente a esteatose é descoberta por caso, quando a pessoa faz exame de ultrassom de abdome para uma coisa e acaba descobrindo que tem gordura no fígado.
Além do ultrassom convencional, é possível quantificar o teor lipídico do fígado na ressonância magnética. O aumento das enzimas hepáticas no exame de sangue e a presença de fatores de risco como alteração de colesterol, triglicérides alto, diabetes, glicemia elevada e hipertensão arterial, é bastante sugestivo de gordura no fígado.
Quase sempre são pessoas com sobrepeso e obesidade, com aumento de circunferência abdominal e percentual de gordura elevado.
Se não tratada, o excesso de gordura no fígado pode causar inflamação. A inflamação crônica e persistente começa a produzir septos de fibrose, que vão deixando o fígado endurecido, de tamanho reduzido e superfície nodular. Os graus de fibrose vão subindo até grau 4, quando já existe cirrose.
Com o tempo, este fígado cirrótico vais ficando disfuncional, repercutindo no funcionamento de muitos outros órgãos.
Mas calma! Nem todos vão ter inflamação ou evoluir para cirrose. Fatores genéticos e ambientais também influenciam.
Obviamente para a redução da gordura no fígado é fundamental mudar o estilo de vida, principalmente a alimentação. Reduzir a ingestão de comidas industrializadas e ultrasprocessados, assim como o excesso de açúcar, álcool e outras substâncias calóricas sem valor nutricional. A prática de exercícios também é importantíssima.
A redução sustentada da perda de 10% do peso, já traz grandes benefícios. Mesmo que visualmente são seja tão evidente, esse emagrecimento reduz a gordura visceral do fígado e outros órgãos como pâncreas e rim.
Emagrecimento, evitar ou não consumir álcool, dieta balanceada e diversificada, exercícios físicos regulares são base do tratamento.
Mais recentemente, muitas medicações para diabetes e emagrecimento mostraram melhora importante na redução de gordura visceral. E existem drogas em testes com resultados promissores na redução da gordura e do grau de fibrose.
A cirurgia bariátrica pode ser indicada mesmo naqueles que não têm as indicações clássicas como índice de massa corporal maior que 35. Quando se detecta progressão de fibrose, confirmada por elastografia ou biópsia, associada à falha no emagrecimento, esse tipo de cirurgia é recomendado.
Não precisa se desesperar se você descobrir que tem esteatose mas também não menospreze as alterações no ultrassom e enzimas hepáticas.
Se você tem esteatose, faça uma avaliação com um médico hepatologista
E esteatose hepática pode evoluir para cirrose se não for tratada.
Cirrose não tem cura e demora anos até apresentar os primeiros sinais e sintomas.
Entretanto, um hepatologista consegue detectar indícios muito sutis de que a doença está se agravando. Sinais estes que passam totalmente despercebidos ou são subestimados pela maioria dos outros especialistas .
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